quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A matemática na Educação Infantil


 A construção do conceito de número pela criança se inicia antes mesmo dela ingressar na Educação Infantil, é através das relações sociais e em seu dia-a-dia que a criança tem de encarar situações em que precisará quantificar elementos, organizar ou enumerar. O papel do professor é transmitir e transformar o pré-conceito em conceito real e para isso, deve preparar atividades baseadas na vida cotidiana de seus alunos, partindo de experiências concretas e reais. O professor deve ajudar seu aluno a construir seu próprio conceito sobre números, sendo um mediador no processo de ensino-aprendizagem.
As atividades que envolvem sistemas de classificação, seriação e quantificação são muito proveitosas para os pequenos. O professor deve intervir de forma a levar o aluno a superar suas dificuldades, sem esquecer suas experiências e os conceitos que seu aluno construir.
O professor precisa o tempo todo ser prestativo e influente, pois a criança quando está no processo inicial do conceito de números ela tem que gostar do que está sendo ensinado e aprender matemática de um jeito prazeroso.


Entendendo as 4 operações:
adição está associada às ideias de juntar, reunir, acrescentar, ideias que adquirimos na nossa vida e levamos para a escola, o professor precisa ensinar as crianças a constituírem o ponto de partida para o aprendizado da adição.

Na subtração o professor também seguirá o trabalho com os conhecimentos já adquiridos, pode- se brincar com os números, geralmente, associamos a subtração apenas ao ato de retirar, mas os atos de comparar e de completar, também fazem parte dela. Por isso é de extrema importância o professor intervir com paciência, quando a criança está nesse processo inicial da construção do conceito numérico. 

Ao trabalhar com a divisão que no caso é dividir um número por outro, para que ela alcance essa compreensão é preciso que o professor realize um trabalho que tem como ponto de partida experiências com situações em que ela, espontaneamente, reparte, divide, distribui. O professor precisa estar atento para as divisões que as crianças realizam nas atividades, jogos e brincadeiras são ótimos e ajudam nessa tarefa, mas em cada oportunidade ele deve discutir com elas o critério que usaram para dividir, assim facilitará para que elas tenham uma melhor noção sobre a divisão.

É comum as crianças conhecerem a multiplicação a partir da adição de parcelas iguais, por tanto o docente necessitará de dedicação e muita pesquisa em sua turma, só assim compreenderá a necessidade que a turma tem na multiplicação ou em qualquer outra operação.  De acordo com a teoria de Jean Piaget o processo inicial da construção do conceito de número, compreende que tal processo deverá se dar através de interações sociais e situações concretas. O jogo pedagógico é um grande auxiliar não só no processo de construção do conceito de números, mas em qualquer processo de ensino aprendizagem.

Auxilio de jogos pedagógicos:
O modo como o professor intervém em um jogo, pode torná-lo fator decisivo para a aprendizagem, podendo até transformar um jogo espontâneo em um jogo pedagógico e desta maneira, podemos dizer que o fator primordial não é o jogo e sim as intervenções praticadas pelo professor. Percebe-se que somente o planejamento de uma atividade, não é o suficiente para que tenha sucesso no processo de ensino-aprendizagem. É necessário que planejemos também as intervenções a serem realizadas, para que estas não tenham seu potencial reduzido.

Enfim o professor tem que problematizar ações pedagógicas, baseando-se na vivencia das crianças, pois essas experiências são muito importantes para a construção do pensamento matemático e também para a construção do conceito de números.


- Camila Fanti e Paula Mai

História da Matemática e a Importância da numeralização


Há muito tempo atrás não havia a necessidade de contar, pois o que o homem necessitava para a sua sobrevivência era retirado da natureza.
A necessidade de contar surgiu com o desenvolvimento das atividades humanas, quando o homem deixou de ser nômade.

O homem começou a plantar, produzir alimentos, domesticar animais, assim tornando-se criador de animais e domesticando os mesmos.
Para registrar a quantidade de seus animais e obter o controle, o homem utilizava a correspondência biunívoca, onde o homem utilizava pedras e cada uma delas representava um animal, no caso as ovelhas.  Durante o dia os animais saiam para pastar, então, cada uma que saia era uma pedrinha e no final do dia, quando voltavam, para cada animal que retornava, era uma pedrinha. Se no final desse processo sobrasse alguma pedra, significava a falta de algum dos animais ou se tivesse um animal a mais, seria acrescentada mais uma pedra.

              

Com o decorrer do tempo, as quantidades passaram a ser representadas por expressões, gestos, palavras e símbolos, ou seja, houve o desenvolvimento da linguagem, surgiram muitas formas de registrar quantidades, e cada sociedade passou a fazer seus registros e desenvolver seu próprio sistema de numeração


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 Até que o homem criou o sistema decimal, composto por dez símbolos diferentes, sendo eles do 0 (zero) ao 9 (nove). Daí em diante, surgiram novas formas de cálculos, registros e solução de problemas que auxiliaram no desenvolvimento da sociedade, pois a matemática esta presente na arquitetura, medicina, informática e em tantas outras áreas.
 Portanto, há relevância no processo de numeralização. A matemática está a nossa volta e interfere direta e indiretamente em nossas vidas seja para comprar algo ou medir distâncias. 

Para definir melhor o conceito de numeralizado NUNES & BRYANT (1997, p.18) destacam que:
"É ser capaz de pensar sobre e discutir relações numéricas e espaciais utilizando as conversões (ou seja, sistema de numeração e medida, terminologia como volume de área, ferramentas como calculadora e transferidos, etc.) da nossa própria cultura."


Referência Bibliográfica:

NUNES, T.; BRYANT, P. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.


Atividade em Sala

Para realizar uma avaliação em sala de aula com crianças do 5º ano sobre o referente assunto.



- Karoline Santos e Renata Evangelista.